Cerca de 300 servidores públicos sobrevivem com cesta básica, após terem salário cortado pelo prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal. Em assembleia, o presidente interino do Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Campo Grande - MS (Sisem), Wilson Coelho, comprou cestas básicas para evitar que famílias inteiras passassem fome depois que não receberam o salário de junho.
A medida só afetou os servidores do administrativo da Educação de Campo Grande, que receberam o susto junto aos holerites de 1º de junho. Alguns receberam R$ 50,00 enquanto outro chegaram a ter como salário descrito apenas R$ 1,60. Passados 20 dias, os servidores estão ainda mais indignados por terem se manifestado para obterem os próprios direitos durante uma greve legal. Marcos Tabosa, que estava à frente do Sisem, nos informou que o processo continua tramitando na justiça e eles estão aguardando. Mas, ainda é possível mais pessoas serem prejudicadas.
O Sisem peticionou os holerites para provar a atitude do prefeito na esperança do juiz decidir rapidamente a favor dos servidores prejudicados. Mas a situação só não piorou devido às cestas básicas adquiridas pelo sindicato.
No dia do pagamento, Tabosa confirmou: “O prefeito mandou cortar o ponto de todo mundo”. Ainda revelou o comportamento nas escolas. “Encaminhamos as atas de intimidação feita pelos diretores de escolas aos servidores para a Justiça, as faltas dadas e agora a comprovação de tudo isso com o desconto total dos salários. Tabosa segue afirmando que a greve dos servidores administrativos da educação seguiu todos os meios legais. A prefeitura mantém o posicionamento de que foi um ato ilegal, de cunho político, que prejudicou as escolas e o advogado trabalhista, Décio Braga, garante que o município pode agir desta forma. No total, ”. são mais de 700 servidores prejudicados com a ação.
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