Mesmo com a queda de registro de notificações de casos de dengue, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS) reforça as medidas de cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da doença. Mato Grosso do Sul está em sua quinta semana epidemiológica com registro de queda de casos, sendo 16 na última semana. Em 2015, no mesmo período foram registrados 158 casos.
A SES reforça os cuidados relacionados ao acúmulo de objetos e também na limpeza de locais que favoreçam o surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Cuidados básicos como evitar o acúmulo de água parada e também a manutenção de terrenos baldios estão entre as principais medidas.
Segundo a Coordenadoria de Controle de Vetores da SES, as medidas devem ser redobradas pois o mosquito além da dengue também transmite a febre chikungunya e zika, doenças que atualmente já possuem casos confirmados no Brasil. Para o coordenador de controle de vetores da SES, Mauro Lúcio Rosa os cuidados devem ser constantes principalmente por 2016 ter registrado números altos de notificações, o que funciona como prevenção para o ano de 2017.
“Com a chegada do inverno os números de casos podem ter diminuído, mas a preocupação maior está nos focos e nos ovos depositados pela fêmea do Aedes. Mesmo que não tenhamos registro de casos agora, há ovos depositados onde no primeiro contato com a água das chuvas, vão eclodir e isso pode refletir em 2017 o que é preocupante, por isso focamos nas medidas básicas de limpeza para evitar surgimento de focos. A meta é nos adiantarmos para que as ações sejam ainda mais eficazes”, alerta o coordenador.
“O ano de 2016 foi atípico pelas condições climáticas, mas com notificações muito altas. Se não tomarmos os cuidados necessários, pode-se esperar um cenário epidêmico no próximo ano. Por isso estamos reforçando nos municípios a supervisão junto aos coordenadores epidemiológicos para o controle vetorial”, disse Mauro.
Para auxiliar nas ações, a SES/MS realiza o monitoramento em conjunto com agentes de saúde nas visitas às residências nos municípios através da Sala de Situação. Utilizando um software (e-ndemias) os agentes podem registrar os dados de domicílios visitados encaminhando as informações online para a Sala de Situação. Através destes dados a Secretaria de Saúde consegue monitorar os locais com maior incidência de focos e direcionar as equipes de endemias para supervisão.
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