Com cinco meses e depois de três semana da transferência para Unidade Intermediaria, Yago, o bebê que foi mantido no útero da mãe depois de morte cerebral dá sinais de recuperação e ganha peso.
Quando recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI) no dia 30 de agosto Yago pesava 1,685 kg, durante o tratamento na Unidade Intermediária Yago ganhou 200 g e chegou a 1,860 kg.
O neonatologista Walter Peresm, que conduziu o tratamento do bebê na UTI, destacou que a meta é que Yago matenha o peso. “Nossa expectativa daqui para frente é que ele consiga chegar aos 2 kg”. De acordo com a Santa Casa, nos primeiros meses de vida Yaho não conseguia manter o peso.
Na Unidade Intermediária, Yago deu início ao tratamento de fonoaudiologia para estimular as funções orais, como a sucção, e de fisioterapia, para estimular funções motoras e respiratórias. Yago continua acompanhado por uma equipe médica multidisciplinar do Hospital.
O bebê nasceu no dia 31 de março com 27 semanas. Na primeira semana, o bebê recebeu o primeiro leite materno via sonda oral. Na véspera de completar cinco meses recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI)
Caso inédito
O caso de Yago é inédito em Mato Grosso do Sul e foi marcado pela troca de informações com médicos do Espírito Santo, Paraná e Portugal, onde houve situação similar. Com a morte encefálica da mãe, Renata Souza Sodré, 22 anos, o nascimento do bebê era uma aposta de alto risco.
Após a família decidir pela manutenção de Renata nos aparelhos para que Yago viesse ao mundo, a paciente começou a receber administração diária de medicamentos, pois com a morte cerebral, o corpo para de produzir hormônios, além de outras alterações ocorrentes. O trabalho envolveu todos os setores do hospital desde a equipe da limpeza até o corpo clínico. Todos os dias, Yago era acompanhado por exame de ultrassom.
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