Várias universidades públicas do país estão sendo alvo de ações policiais e de fiscais eleitorais. E a justificativa é a fiscalização de supostas propagandas eleitoral irregular. No entanto estudantes, professores e entidades educacionais, veem as ações como censura.
Uma das universidades que tiveram atividades suspensas foi a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que ontem teve uma aula pública sobre fascismo que acabou sendo suspensa. A aula já estava em andamento, quando chegaram servidores com um mandato judicial alegando conotação política, que estava desmoralizando um determinado candidato e que a UFGD não era o local adequado para tal propósito, segundo a legislação, relatou o Diretório Central dos Estudantes, que organizou o evento.
A aula seria intitulada com o tema “Esmagando o fascismo – o perigo da candidatura Bolsonaro”, e depois de uma denúncia ela acabou sendo interrompida.
A universidade divulgou nota na qual diz que é importante que o espaço universitário “seja respeitado, garantindo-se assim, as liberdades de pensamento e de reunião asseguradas pela Constituição”. A instituição diz ainda: “Reafirmamos e tornamos público o apreço pelo Estado Democrático de Direito do Brasil, pela autonomia da Universidade Federal pública, apartidária, laica, pluralista, gratuita e com qualidade e, desejamos que, nestas eleições, predomine o espírito de paz e respeito às liberdades entre o povo brasileiro”.
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Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) (Reprodução/ Internet)



