A termelétrica William Arjona, instalada no distrito Imbirussu, em Campo Grande, primeira do país a utilizar gás natural do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) pode ser reativada nos próximos meses, reunião da decisão ocorreu segunda-feira (5).
O governador Reinaldo Azambuja se reuniu com diretores do grupo empresarial para conhecer o plano de ligação da usina. Sócio da Delta Energia, Ricardo Lisboa afirmou que a empresa busca alternativas para a UTE William Arjona. Novas regras para o setor, editadas pelo governo federal, abriram o mercado do combustível, até então comandado pela Petrobras, e devem reduzir em até 40% o preço do insumo.
Segundo o diretor-presidente da Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGÁS), Rudel Trindade, a proposta da empresa é reativar a turbina da termelétrica de forma sazonal. “Mas quando estiver em funcionamento, ela vai consumir até 1,3 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia – volume grande e considerável”, explicou. A medida, para ele, beneficia o Estado tanto do ponto de vista da arrecadação do ICMS quanto da estabilidade da produção de energia.
Presente no encontro, o secretário de Estado e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck explicou que o governador Reinaldo Azambuja sinalizou o interesse de Mato Grosso do Sul na reativação da termelétrica. “O governador inclusive vai conversar com a Gaspetro para discutir a questão do fornecimento do gás natural”, afirmou. Segundo ele, tudo indica que em até três meses a usina termelétrica seja reativada dentro do novo cenário do gás, com a MSGÁS fornecendo o combustível.
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Reinaldo em reunião para a reativação da termelétrica (Saul Schramm)



