O deputador argentino Héctor Olivares que sofreu um ataque a tiros nesta quinta-feira (9) em Buenos Aires morreu neste domingo (12). A morte foi confirmada pelo presidente interino do Senado, Federico Pinedo.
Um funcionário que estava com Olivares já havia morrido no dia do ataque. O deputado estava internado em estado grave em um hospital público e passou por duas cirurgias. Ele deu entrada no centro médico entre a vida e a morte.
O ataque ocorreu perto do Congresso, no centro de Buenos Aires, e inicialmente causou comoção política, mas a tensão diminuiu após virem à tona os indícios de motivação pessoal para o crime.
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, atribuiu o crime na sexta-feira (10) a "um clã mafioso" e descartou motivação política.
Seis pessoas foram presas, uma delas nesta sexta, no Uruguai, e a arma do crime foi encontrada na casa de um dos acusados, segundo a imprensa.
Ainda não se sabe o motivo do atentado, no qual o funcionário da província de La Rioja, Miguel Yadón, de 58 anos, morreu e seu amigo Olivares, deputado da aliança Cambiemos, liderada pelo presidente Mauricio Macri, saiu ferido, morrendo posteriormente.
Segundo a imprensa argentina, a polícia acredita que o motivo do assassinato foi uma suposta relação mantida por Yadón com a filha de um dos criminosos. A jovem, casada e mãe de dois filhos, negou à Justiça que conhecesse as vítimas.
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Hector Olivares, deputado federal argentino, durante sessão de comissão do Congresso em 2016, em Buenos Aires (Associated Press)



