Uma reviravolta nos exames aponta que o possível material genético encontrado na pequena Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, morta em janeiro deste ano, não seria de Christian Campoçano Leithem, de 25 anos, padrasto dela. A defesa do réu disse ainda que o maior questionamento agora é “quem estuprou a menina Sophia?”.
Conforme os advogados de Christian, presentes na segunda etapa da audiência de instrução e julgamento no Fórum de Campo Grande, disseram durante coletiva à imprensa que o acusado mantém a mesma versão de que não teria cometido nenhum ato libidinoso contra a enteada.
Eles trouxeram ainda a tona a informação de que o material genético encontrado na vítima não é de Christian, mas sim de uma pessoa [homem] não identificado.
“É importante frisar isso, porque nós temos um ponto que desde o dia 3 de março existe um laudo de DNA com comparativo e um laudo complementar necroscópico, mostrando que o material genético colhido da Sophia não bate com o do Christian”, disse o advogado Willer Almeida.
Na sequência, ele informou ainda que uma manta foi localizada em um dos cômodos da residência em que a família morava. Neste mesmo objeto foi encontrado o material genético condizente com o apresentado na Sophia no dia da sua morte. “Essa manta foi periciada e para nossa surpresa o material genético encontrado é de outro homem. Agora a pergunta que fica é: Quem estuprou a menina Sophia?”.
Além do padrasto, a mãe da vítima, Stephanie de Jesus da Silva, de 24 anos, também está sendo acusada de participar da morte de Sophia.
Hoje, a segunda etapa deve consistir no depoimento de 4 testemunhas de acusação e outras 11 testemunhas de defesa. A mãe e o padrasto podem ser interrogados ao final da audiência.
A primeira audiência aconteceu no dia 17 de abril, quando foram ouvidas testemunhas de acusação e envolveram um policial, Jean, pai de Sophia, os avós maternos e uma ex-namorada de Christian.
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Advogados, Willer Almeida e Pablo Gusmão, de defesa de Christian Campoçano Leithem (Brenda Leitte/JD1 Notícias)



