O ex-prefeito de Coronel Sapucaia, Ney Kuasne, foi condenado por improbidade administrativa devido a atos cometidos meados de 2008. A sentença, proferida pelo juiz Vinícius dos Anjos Borba, impôs a suspensão dos direitos políticos por 4 anos, além de uma multa civil de R$ 146.246,00 e o ressarcimento de R$ 146.246,00 ao município.
A condenação decorreu da comprovação de que Ney Kuasne, enquanto prefeito, autorizou pagamentos de notas fiscais consideradas frias, ou seja, sem a devida comprovação da prestação dos serviços ou da entrega dos bens. As irregularidades apontadas incluem simulações de compras de diversos itens e contratações de serviços. As aquisições simuladas envolviam materiais como peças automotivas, óleo hidráulico, materiais de escritório e de construção, além de contratação de consultoria tributária e serviços de mecânica.
Muitas das empresas listadas nas notas fiscais apresentavam sérias irregularidades. Algumas estavam com a inscrição cancelada, outras estavam desativadas, e algumas tiveram seus proprietários negando qualquer relação comercial com o município.
Os pagamentos realizados a essas empresas, totalizando R$ 146.246,00, foram considerados ilegais e causaram dano ao erário. A defesa de Ney Kuasne argumentou ausência de dolo e a efetiva prestação dos serviços, mas a Justiça entendeu que houve má-fé e desvio de dinheiro público. A decisão judicial destacou que a falta de comprovação da prestação dos serviços ou da entrega dos produtos, aliada às irregularidades nas empresas, demonstrou a prática de atos ímprobos.
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Ney Kuasne (Vilson Nascimento)



