Promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) pediram à Justiça que mantenha a prisão preventiva de Valdir Alves Pereira, de 67 anos, suspeito de integrar uma organização criminosa liderada por Francisco Cezário de Oliveira, presidente afastado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Valdir é sobrinho de Francisco Cezário.
Os dois foram presos na operação Cartão Vermelho, que investiga um esquema de desvio de pelo menos R$ 6 milhões da entidade esportiva. Durante a operação, foram apreendidos R$ 800 mil em dinheiro.
A defesa de Valdir alega sua inocência, mas o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) afirma que ele recebeu dinheiro da Federação de Futebol em sua conta corrente entre 2018 e 2022, no valor de R$ 53.710,00. Além disso, ele também recebeu R$ 540.360,00 de Francisco Cezário por meio de 1.056 transações bancárias no mesmo período.
Segundo os promotores, há uma grave situação de crimes reiterados ao longo de mais de uma década, praticados pelos integrantes da organização criminosa. Por isso, eles acreditam que é necessária a manutenção da prisão preventiva de Valdir para proteger a ordem pública e salvaguardar a sociedade de maiores danos.
Em relação à idade de Valdir, os promotores afirmam que o fato de ele ter 67 anos não é motivo suficiente para sua soltura. O caso será analisado pelo juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior da 2ª Vara Criminal.
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Dinheiro recuperado durante a operação (Divulgação/MPMS/Gaeco)



