O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, determinou a soltura de Karlos Eduardo dos Santos, inicialmente suspeito de matar a tiros Ederson da Silva Santos, de 30 anos, em 15 de janeiro deste ano, no bairro Vila Santo Eugênio, em Campo Grande.
Em decisão recente, o magistrado ainda decidiu pela impronúncia do suspeito, ou seja, que ele não deve ser levado a júri popular, "por não haver indícios suficientes da autoria quanto à prática do crime" previsto no Código Penal (Art. 121).
O juiz afirmou que "as condutas narradas pelo Ministério Público Estadual em sua peça inicial não encontraram amparo nas provas produzidas em juízo".
Ele destacou também: "Diante do que consta acima, reputo que não existem indícios suficientes da autoria atribuída ao acusado, notadamente porque os depoimentos colhidos em fase judicial que poderiam apontar uma possível autoria não trouxeram elementos suficientes para pronunciá-lo".
A insuficiência probatória chegou a ser reconhecida pela própria acusação, ou seja, pelo MPMS, em sede de alegações finais. Por fim, o juiz determinou: "Expeça-se alvará de soltura clausulado", encerrando o caso em desfavor do suspeito.
Até o momento, não há informações sobre se o caso será novamente devolvido à Polícia Civil para retomar as investigações sobre o assassinato.
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Viatura PCMS - (Foto: Reprodução)




