A Justiça de Campo Grande decidiu que Claudinei Aparecido da Silva, de 28 anos, será julgado por júri popular pelo assassinato da esposa, Lucilene Freitas dos Santos, de 33 anos. O crime ocorreu na noite de 10 de outubro de 2024, em uma residência na Rua Brazzaville, no bairro Jardim Presidente.
Conforme os autos, Claudinei teria efetuado um disparo de arma de fogo contra Lucilene, com quem convivia há mais de dez anos. A vítima não resistiu ao ferimento e morreu.
A decisão foi proferida pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, que pronunciou o réu por feminicídio, com base no artigo 121, §2º-A, do Código Penal, e também por porte ilegal de arma. O magistrado manteve Claudinei preso preventivamente, e ele continuará detido enquanto o processo estiver em curso.
O juiz entendeu que há indícios suficientes de autoria e materialidade. Na decisão, ele declarou: “Em análise aos autos, verifico indícios suficientes de que Claudinei teria efetuado disparo de arma de fogo que atingiu Lucilene, com quem convivia há mais de dez anos, causando-lhe o óbito, o que, em tese, pode caracterizar o crime de feminicídio”.
Ainda não há data marcada para o julgamento, pois a defesa pode recorrer da decisão que encaminha o caso para o Tribunal do Júri. Se não houver recurso, o processo segue para definição da data do julgamento. O acusado, em depoimentos, alegou que o disparo foi acidental. O caso continua em andamento na Justiça.
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