Na última atualização do Programa Prosseguir, o Governo de Estado apontou Campo Grande como bandeira cinza – risco extremo de contágio ao coronavírus, e decretou que apenas atividades essenciais deveriam funcionar, tal qual o horário de restrição deveria ser a partir das 20h.
No entanto, em contramão da decisão, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad, assinou decretou ‘voltando’ Campo Grande para a bandeira vermelha, onde além das atividades essenciais, serviços não essenciais de baixo risco também podem funcionar. Sendo o horário do toque de recolher às 21h.
Com duas medidas interpostas, o Ministério Público Estadual (MPMS) pediu reunião a fim de tentar conciliação acerca das divergências dos decretos sanitários, que foi concedida pelo desembargador plantonista, Alexandre Bastos, na noite de quinta-feira (17).
“Em sentido diametralmente oposto, quando estes interesses são conflitantes entre os Entes Federativos, acaba por andar na contramão de sua razão de ser, ou seja, gera instabilidade social e com estado de dúvidas e perplexidade, que em nada cumpre a função do bom combate à pandemia que se instaurou pela Covid-19”, escreveu Bastos em sua decisão.
Oitiva para tentativa de conciliação entre o Governo de Estado e a cidade de Campo Grande acontece na próxima terça-feira (22), às 15h.
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