Onze pessoas foram condenadas pela Justiça de Mato Grosso do Sul após investigações da “Operação Planilhas”, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPMS). A operação apurou crimes como homicídio, tráfico de drogas e roubos ligados à atuação de uma facção criminosa no estado.
As penas somadas dos condenados chegam a 56 anos de prisão. A Justiça acolheu integralmente os pedidos do MPMS, reconhecendo a autoria e a materialidade dos crimes. As condenações foram baseadas em interceptações telefônicas e material apreendido durante a investigação, que comprovaram o envolvimento dos réus com a facção. As defesas não apresentaram provas suficientes para afastar as acusações.
Seis acusados foram condenados por organização criminosa com uso de arma de fogo e por exercerem funções de comando. As penas para este grupo foram de 6 anos, 10 meses e 14 dias de prisão, em regime fechado.
Outros três réus foram condenados por organização criminosa com uso de arma de fogo, sem função de comando. As penas foram distribuídas da seguinte forma: um réu recebeu 5 anos, 8 meses e 6 dias de prisão, em regime fechado; outro, 4 anos, 2 meses e 22 dias, em regime semiaberto; e o terceiro, 3 anos e 6 meses, em regime aberto.
A sentença ressaltou que, no crime de organização criminosa, a simples associação dos membros com a facção já é suficiente para configurar o delito, mesmo sem a prática direta de outros crimes. O Ministério Público destacou que as provas reunidas durante a operação foram fundamentais para a condenação dos envolvidos.
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Sede do Gaeco - MPMS (Reprodução/Investiga MS)




