O ministro da Justiça, Anderson Torres, disse nesta terça-feira (4), em postagem feita em sua conta oficial do Twitter, que encaminhou a Polícia Federal (PF) um pedido para abertura de inquérito sobre a atuação de institutos de pesquisa eleitoral.
Na postagem, o ministro diz que o pedido atende a uma representação recebida pelo ministério, que mostrou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” pelas empresas de pesquisa.
Acabo de encaminhar à #PF , pedido de abertura de inquérito sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais. Esse pedido atende a representação recebida no #MJSP , q apontou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns institutos.
— Anderson Torres (@andersongtorres) October 4, 2022
Além do ministro, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), também criticou a diferença dos votos apurados no primeiro turno e o projetado por diversas pesquisas eleitorais, e disse nesta segunda-feira (3) que irá apresentar um projeto de lei para criminalizar levantamentos que apresentem resultados diferentes do apurado nas urnas eletrônicas.
“Eu vou apresentar um projeto de lei já amanhã, tornando crime pesquisas que publicadas não confiram com a urna além da margem de erro. Se diz que é uma técnica, é uma fotografia, então, a fotografia tem que ser verdadeira. Não tem cabimento uma pesquisa influenciando o eleitor porque, infelizmente, no Brasil, tem eleitor que não quer perder o voto”, disse o parlamentar.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, emitiu um pronunciamento oficial sobre o assunto, dizendo que a diferença entre o apurado nas urnas e o projetado pelas pesquisas não diz respeito à Justiça Eleitoral.
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