O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) decidiu arquivar a investigação sobre a morte do advogado Assaf Dib Abussafi, falecido aos 82 anos em 5 de julho de 2010, em um hospital particular de Campo Grande. Inicialmente tratada como suspeita de homicídio, a apuração foi encerrada após não serem encontrados indícios de crime.
A investigação foi motivada por uma representação de Airton José Salomão, sobrinho da vítima, que acusava Humberto Savio Abussafi Figueiró, inventariante do espólio de Assaf Dib Abussafi, de envolvimento na morte e de apropriação de bens do advogado.
Conduzido pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com acompanhamento do MPMS, o inquérito concluiu que a causa do óbito foi arritmia cardíaca, sepse, escaras infectadas e doença de Parkinson com demência, conforme descrito na certidão de óbito.
Um exame pericial microscópico indireto foi realizado, e o parecer médico-legal descartou evidências de negligência no atendimento médico prestado ao advogado. Com isso, o promotor José Arturo Iunes Bobadilla Garcia determinou o arquivamento do caso.
Na decisão de arquivamento, ele destacou que as investigações poderão ser reabertas caso surjam novos indícios ou suspeitas. Ainda assim, familiares que desejarem questionar a decisão têm o prazo de 30 dias para recorrer à 18ª Promotoria de Justiça.
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