O policial penal, Roberto Alexandre Cardoso, está sendo investigado pela Corregedoria Geral da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), após sua conduta em uma briga com o advogado Wagner Da Silva Garcia Júnior, de 27 anos, em uma academia 24h localizada na Avenida Afonso Pena, região do Jardim dos Estados, em Campo Grande.
O JD1 vem esmiuçando esse caso desde que o boletim de ocorrência, de lesão corporal dolosa e coação no curso do processo, foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, na manhã de ontem (24). A confusão no estabelecimento aconteceu às 6h.
Agora, em mais um desdobramento sobre o caso, a reportagem procurou a Agepen, uma vez que o suspeito é policial penal da ativa. Em resposta às dúvidas, a Corregedoria Geral explicou que existe uma ‘apuração preliminar’, para investigar a conduta do servidor. “As imagens do circuito interno da academia já se encontram em posse da Corregedoria”, explicou.
Em continuidade, quando questionada a respeito do porte de arma do agente, a assessoria esclareceu que atualmente Roberto executa serviço administrativo, o que significa que ele pode ter sido realocado até o término do processo investigativo. Além disso, o suspeito teve o ‘porte de arma vedado’, ou seja, proibido andar com qualquer tipo de armamento.
Esse fato já havia sido mencionado com exclusividade à reportagem pelo advogado, Wagner Da Silva Garcia Júnior, durante a manhã desta terça-feira (25).
Medidas protetivas – Considerado perigoso, até mesmo por familiares, Roberto não pode se aproximar nem da mãe após uma confusão.
Em conversa com o JD1, a vítima das agressões na academia, detalhou que a mãe e as irmãs possuem medidas protetivas em desfavor do policial.
“É pelo mesmo motivo de violência, ele foi para cima das irmãs e da mãe em momento de discussão. Elas gravaram provas contra ele, levaram a delegacia e conseguiram a medida protetiva”, disse Wagner.
Briga na academia – Ontem, ao encontrar a vítima treinando, o autor resolveu tirar satisfações sobre o processo. Um vídeo que circula nas redes sociais, mostra o momento em que Wagner, usa uma cadeira para tentar se defender das investigas de Roberto, que é contido por usuários do estabelecimento.
Enquanto isso, o suspeito esbraveja contra a vítima, porém, o que ele diz não é audível devido a musica ambiente do estabelecimento. Os dois são afastados e o autor sai do local andando.
Na ocasião, Roberto queria ‘conversar’ com Wagner sobre o processo de violência doméstica, que o advogado atua em defesa da vítima, ex-mulher do réu.
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