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Polícia

Delegacia da Mulher deve atender crianças vítimas de violência temporariamente

Em abril, o atendimento será remanejado para o prédio da Depac/Cepol

02 março 2023 - 17h09Brenda Leitte

Crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica poderão ser atendidos na Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres (Deam), em Campo Grande, durante as noites, fins de semana e feriados, segundo o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Carlos Videira.

A medida é considerada paliativa, enquanto salas especializadas ao atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência são construídas na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitária (Depac) Cepol. A expectativa é de que este complexo multifuncional para receber ocorrências de violência infantil durante os plantões fique pronto até 15 de abril, afirmou Videira.

Meninas vítimas de violência já são atendidas na Deam. Agora, enquanto as salas não ficam prontas, a secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) quer que ocorrências de meninos menores também sejam atendidas pela delegacia especializada.

Videira explicou que o pedido para o atendimento na Deam já foi feito e oficiado. "O atendimento será feito na Deam até que as obras sejam concluídas na Depac Cepol. Neste momento importante, buscamos pelo compartilhamento provisório do espaço, para compartilhar a estrutura, e atender as crianças, sejam meninas, como já é feito, ou meninos".

Segundo o secretário, o espaço já existe e precisa ser reformulado, proporcionando maior conforto e acolhimento aos menores vítimas de qualquer tipo de violência. "As salas terão um teor lúdico, vamos atender estas crianças nos regimes de plantão, com a forma mais adequada e segura", complementou o chefe da segurança de Mato Grosso do Sul.

Carla Stephanini, uma das representantes do colegiado da Casa da Mulher Brasileira, onde a Deam é lotada, esclareceu que o ofício da Sejusp já foi recebido e encaminhado ao Ministério das Mulheres para aprovação ou não.

"Como a Casa da Mulher Brasileira é um espaço federal, não podemos tomar decisões sem consultar o Ministério das Mulheres. Protocolamos o pedido da Sejusp ao Ministério e estamos aguardando a resposta. O nosso colegiado entendeu por agir desta maneira", comentou Stephanini.

Ao todo, MS tem 200 policiais preparados para colher depoimentos e ouvir crianças e adolescentes vítimas de qualquer tipo de violência. Outros 400 profissionais serão capacitados para o atendimento especializado, que busca obter informações do possível crime a fim de garantir proteção e cuidado das vítimas, destacou Videira. *Com informações do portal g1.

 

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