Dois homens foram presos ao serem flagrados com uma criação de aves para rinha, popularmente conhecida como “briga de galo”. O flagrante aconteceu no último sábado (8), em Campo Grande.
Conforme as informações policiais, denúncias anônimas levaram a PMA (Polícia Militar Ambiental) até o endereço indicado. No decorrer da fiscalização, foram visualizadas mais de cem aves, sendo que algumas estavam soltas no terreno e a maioria delas encontravam-se confinadas em gaiolas. Diversas aves não possuíam recipiente com água e comida, alguns animais estavam mutilados, tendo seus esporões retirados.
Além disso, foram apreendidos diversos medicamentos utilizados para tratamento de dor, petrechos como buchas (espécie de luvas para os pés do galo), biqueiras (protetores de bico), rebolo (aparato tipo ringue).
Ao questionar a testemunha, que estava acompanhando a fiscalização, sobre os animais e os materiais encontrados, o homem informou que são utilizados para o treinamento de combate e que os galos são preparados para lutas.
Ainda, foi constatado que alguns galos possuíam anilhas fixadas em suas asas de forma grosseira e que, ao questionar o proprietário, este informou que serviam para identificar as aves. Entretanto, tal procedimento só é permitido ser realizado por profissionais médicos-veterinários. No local também foram encontradas seringas, tesouras e agulhas, materiais que, a princípio, são utilizados para intervenção cirúrgica.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao autor que foi autuado administrativamente em R$ 50 mil.
Em vistoria ao lote vizinho, que também constava na denúncia, foi verificado que o local se tratava de outro criadouro de aves com as mesmas condições, sendo que alguns animais se encontravam sem alimento e água, alojados em gaiolas em um cômodo fechado com pouca iluminação e sem arejamento natural.
Foi observado que no local havia vários frascos de medicamentos como anti-inflamatório, polivitaminico, inseticidas, assim como petrechos utilizados para treinamento de combate com os galos para brigas. Dessa forma, o proprietário do segundo lote recebeu voz de prisão pelo crime de maus-tratos a animais e foi autuado administrativamente em R$ 35 mil.
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