Pela manhã desta quarta-feira (20), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) montou uma nova ofensiva contra o jogo do bicho e uma organização criminosa, em Campo Grande e deflagrou a segunda fase da Operação Successione, com cumprimento de pelo menos 16 mandados.
Somente nesta manhã, foram cumpridos 12 mandados de prisão e outros 4 mandados de busca e apreensão em alguns locais da cidade. Esse desdobramento é resultado da primeira operação, ocorrida no dia 5 de dezembro, quando a investigação revelou o envolvimento de várias outras pessoas na organização.
Para o Gaeco, "a organização criminosa age de maneira violenta para estabelecer seu domínio", investindo na compra de máquinas de jogos caça-níqueis em Campo Grande. Tudo isso, mesmo ocorrendo a ação policial que desvendou 700 máquinas de apostas escondidas em uma casa no Monte Castelo.
Ainda na nota divulgada, a organização criminosa tem entre seus integrantes um policial militar da reserva e um ex-policial, expulso da corporação. Eles usavam da sua condição de militar, inclusive para utilizar armas, "como forma de subjugar a exploração do jogo ilegal aos mandos e desmandos da organização criminosa, tudo para tornar Campo Grande novo território sob seu comando".
Dessa nova investigação, o Gaeco concluiu que pelo menos 15 pessoas integravam a organização criminosa. Todas elas foram denunciadas no final da tarde desta terça-feira (19) e cada um tinha uma função específica na quadrilha, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves.
O nome da operação faz alusão à atual disputa pelo controle do jogo do bicho em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a "Operação Omertà".
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