A Polícia Militar atendeu, no início da noite de ontem, uma confusão em um supermercado na rua da Divisão, região do bairro Aero Rancho, em Campo Grande, e descobriu um esquema envolvendo imóveis da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).
Um homem de 47 anos prometia facilitar o acesso de pessoas a casas populares mediante pagamento, enganando vítimas com a falsa promessa de adiantar a fila de programas habitacionais.
Conforme consta em boletim de ocorrência, a PM foi acionada para atender uma situação de vias de fato. No local, os policiais se depararam com grande aglomeração de pessoas.
Uma mulher relatou que havia reconhecido o homem realizando compras no estabelecimento e que teria sido vítima de golpe praticado por ele, referente à falsa promessa de adiantar o acesso a imóveis da Emha mediante pagamento.
Outras mulheres também se apresentaram como vítimas, relatando terem sido enganadas pelo mesmo homem. Segundo informações das vítimas, ao avistarem o suspeito, o contiveram até a chegada da guarnição, quase havendo vias de fato devido à indignação geral.
Ao ser abordado pela PM, o suspeito admitiu captar pessoas interessadas em obter imóveis, prometendo vantagem indevida mediante pagamento. Ele declarou que recebia os valores em conta própria e os repassava a um indivíduo que afirmava trabalhar na Emha, mas cujo nome completo e paradeiro desconhecia.
Diante da confissão, do número de vítimas e da situação de risco, a equipe conduziu o homem até a Delegacia de Polícia Civil. No momento da abordagem, o suspeito não portava documentos nem aparelho celular.
Na delegacia, novas vítimas compareceram espontaneamente, relatando que os golpes ocorreram em março e abril e que só perceberam terem sido enganadas após notícias veiculadas na imprensa.
Elas informaram que não haviam registrado ocorrência anteriormente, mas comparecerão à delegacia da área para esclarecimentos detalhados. As vítimas presentes manifestaram o desejo de representação.
O prejuízo financeiro relatado pelas vítimas supera R$ 25 mil, entre dinheiro e joias. Segundo elas, todos os pagamentos foram realizados via PIX para a conta do suspeito. O caso foi registrado como vias de fato e estelionato no plantão do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada).
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Casas - (Foto: Ilustrativa/Divulgação/PMCG)



