Dando início às investigações do caso, conforme depoimento do delegado da 6ª DP Fabrício Dias dos Santos, Pedro Celso Ajala Sanguina, de 55 anos, tinha passagens pela polícia.
Conforme divulgado pelo delegado, além das ocorrências de violência doméstica, em que a própria Ana Cláudia se configura como a vítima. O homem ainda responde por homicídio qualificado em 2010, em Ponta Porã, e teve um processo arquivado por tráfico de drogas.
"Ainda não sabemos muito sobre o caso, mas estamos levantando todas as informações. Com base nas informações que temos sobre o Pedro, faremos novas apurações para analisar todas as possibilidades. As ocorrências registradas no nome dele são todas anteriores a 2020 e 2019. Após esse período, não encontramos passagens referentes a ele, até o momento", destacou.
Ainda de acordo com o delegado, Ana Cláudia e Pedro eram casados há 21 anos e a mulher tinha uma filha, que possivelmente é fruto do relacionamento do casal, devido ao tempo que estão juntos.
O Caso
Ana Claudia Gonçalves Martinez e Pedro Sanguina, que havia se mudado recente para o bairro Portal Caiobá em Campo Grande, sofreram um atentado no início da tarde de hoje (26), em frente da residência para onde tinham se mudado no último domingo. A mulher, de 45 anos, foi executada no chão da varanda da casa, e não resistiu. O homem está internado em estado gravíssimo, com ferimentos na mandíbula, virilha e também na região abdominal.
A mulher, era irmã do jovem Leandro Gonçalves Martinez, de 23 anos, que foi executado no dia 3 de outubro deste ano, na Vila Aimoré.
A polícia segue investigando o caso da morte do jovem, e agora deverá analisar se o assassinato da irmã, tem relação com o crime cometido no início deste mês.
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