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Polícia

Investigação aponta que Gabrielli largou prostituição para se "dedicar" à filha

Segundo o pai, ela usava drogas e também recebia ajuda da Igreja Universal

23 junho 2021 - 17h31Brenda Assis e Matheus Rondon    atualizado em 23/06/2021 às 18h03

Garota de programa, Gabrielle Paes da Silva, 21 anos, que matou a filha Melanie, de 5 meses, asfixiada na tarde de terça-feira (22), teria largado a profissão após o nascimento da criança, mas vivia sendo sustentada por familiares e amigos.

Segundo o apurado pelo JD1 Notícias com a delegada da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), Elaine Benicasa, o pai da menina, de 40 anos, chegou a pedir um teste de DNA, para confirmar, por conta da profissão de Gabrielli, se era realmente o pai. Mas que a mãe negava.

Como ela havia deixado de ser garota de programa, passou a receber ajuda de amigos, familiares e até mesmo da Igreja Universal, que frequentava. A mãe de Gabrielli quem pagava o aluguel da casa onde ela vivia com a menina.

Gabrielli também era mãe de duas outras crianças, um menino de 2 anos e uma menina de 4 anos, que moram com a avó materna.

Ainda na tarde desta quarta-feira, um exame de corpo de delito feito em Melanie, confirmou a suspeita de estupro levantada pelo médico que atendeu o caso na UPA Leblon. A menina chegou a UPA com ânus dilacerado e hímen rompido. A polícia irá investigar a participação de mais pessoas na morte da menina, imagens de câmeras de segurança em frente a residência serão analisadas.

Pessoas ouvidas pela polícia relataram que ela era uma boa mãe, mas que apresentava um comportamento peculiar e que andava estranha nos últimos dias. O pai da criança, de 40 anos, relatou ainda que ela fazia uso de maconha e outros entorpecentes.

Ontem, por volta das 20h, Gabrielle foi com a filho no carrinho, até a casa de amigas no bairro. Sentou, bebeu cerveja, conversou, até que as outras jovens perceberam que Melany estava muito quieta. Quando tocaram na criança, perceberam que ela já estava morta. Segundo as amigas, quando questionaram o que havia acontecido, ela "dizia que não aconteceu nada e ria".

A criança foi encaminhada a UPA, mas já estava sem vida e Gabrielli fio presa em flagrante. O caso segue sendo investigado e ela responderá por homicídio e estupro de vulnerável.

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