Motoristas de transportes escolares da capital estão reunidos, na manhã desta segunda-feira (8), ao lado do Gabinete do Prefeito em Campo Grande, pedindo ajuda ao poder público para que possam continuar trabalhando e consigam pagar suas contas.
Com pessoas e alguns cartazes, o movimento coordenado pelo Sindicato dos Transportadores Escolares de MS (SINTE/MS), pede ampliação de decretos municipais, auxílios financeiros, interrupção de alvarás e ajuda alimentar.
Os pedidos estão escritos em um oficio enviado a Câmara de Vereadores de Campo Grande.
De acordo com Rodrigo Armoa, presidente do SINTE/MS, uma das principais preocupações é em relação ao financiamento dos veículos, visto que muitos motoristas pagam com o trabalho de transporte.
“O mais importante são nossos veículos que estão financiados, alguns veículos já estão com busca e apreensão”, disse Rodrigo.
Rodrigo explica que o decreto municipal n° 14.260 permitia que as Vans pudessem realizar outros serviços, além dos transportes escolares, como fretamento para empresas, “mas infelizmente as empresas já cancelaram os serviços, o transporte público já voltou à normalidade e como no decreto está a palavra fretamento a gente não pode fazer lotação”, explica.
Esse é um dos pedidos feitos no ofício do SINTE/MS enviado a Câmara de Vereadores, a ampliação do decreto municipal n° 14.260, para que as vans possam realizar lotação de idosos, pessoas com comorbidades e seus acompanhantes.
De acordo com o presidente do sindicato, “o fretamento depende de uma empresa fretar o veículo para a realização de um determinado serviço”, já a lotação não precisa desse contrato com a empresa.
Os demais pedidos são a interrupção de 2 anos nos alvarás para novos transportadores escolares, auxílio emergencial de um salário mínimo para motoristas e transportadores enquanto durar o fechamento das escolas.
Por último, o sindicato pede cesta básica para a família dos transportadores enquanto durar a pandemia.
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