O advogado Renê Siufi afirmou que quer apresentar ao MPE (Ministério Público Estadual) pedido para que o presidente interino Michel Temer (PMDB) e a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) também sejam testemunhas na Coffee Break. O motivo, segundo ele, seria a tentativa por parte do MPE de “criminalizar a política”. Entre outros clientes, ele é responsável pela defesa do ex-governador André Puccinelli.
Com relatórios iniciais mostrando que conversas sobre possíveis nomeações e cargos públicos teriam sido a base para que vereadores votassem a favor da cassação de Alcides Bernal (PP), o jurista considera que se for assim, Temer e Dilma também teriam cometido crimes.
“Qual o motivo de alguns estarem indiciados? Não sabemos, porque todos que votaram contra o Bernal sendo acusado por causa de negociar cargos? Estão querendo criminalizar a política. Vou chamar a Dilma, o Michel Temer, porque isso não é crime”, reclamou o advogado.
Ele questiona também o fato do órgão não questionar as ações do atual prefeito, que está no cargo por força de uma liminar. “Agora preciso entender porque o Bernal está sendo tão protegido pelo Ministério Público Estadual, porque Campo Grande era a cidade dos Ipês e agora é a cidade dos buracos”.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Lei Orçamentária de 2026 entra na pauta do Congresso na próxima semana

Conheça os suplentes que devem assumir vagas de Zambelli e Glauber na Câmara

Com Edinho Silva, PT reúne lideranças e abre debate eleitoral em MS neste sábado

Conselho de Ética mantém sessão mesmo com ausência de Pollon

Prefeitura obtém liminar e livra servidores da "folha secreta" do imposto de renda

Moraes derruba votação que livrou Zambelli e ordena perda imediata do mandato

Carlos Bolsonaro renuncia cargo de vereador do Rio de Janeiro

Especialistas reforçam segurança das urnas no encerramento do Teste 2025

Ex-vereador volta a responder ação sobre esquema que resultou na cassação de Bernal







