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Política

Antonio Russo defende Código Florestal realista e equilibrado

17 agosto 2011 - 09h14Assessoria

O senador Antonio Russo (PR-MS) defendeu a aprovação de um Código Florestal "realista e equilibrado" durante audiência pública com o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ontem (16).

A reunião foi realizada pelas comissões de Agricultura, Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia. "Temos que equilibrar, com sabedoria, a vontade de preservar com a necessidade de produzir. Não podemos radicalizar posições e nos envolver com mistificações criadas por um segmento específico da sociedade. Nossa posição em relação ao Código Florestal deve ser realista", afirmou Russo.

O senador pelo Mato Grosso do Sul lembrou que apesar de ser um dos assuntos mais polêmico dos últimos anos, o Novo Código terá de virar lei. "O resultado do que fizermos aqui no Congresso Nacional impactará o nosso processo de desenvolvimento daqui pra frente. Por isso, tem que ser bem feito", disse.

Antonio Russo ainda afirmou que "o maior ambientalista é o produtor rural". Para ele, o Código Florestal representa tranqüilidade para os produtores que precisam de segurança jurídica para trabalhar e não podem continuar seguindo regras elaboradas há décadas.

Russo ainda parabenizou o deputado Aldo Rebelo pela elaboração do relatório do Novo Código Florestal na Câmara dos Deputados e declarou estar muito satisfeito por poder participar da discussão como senador, empresário e pecuarista.

Ele ressaltou, ainda, a importância das audiências realizadas pelo Senado para esclarecer os chamados pontos polêmicos. "É preciso que a opinião pública saiba que o Novo Código proposto não vai ampliar o desmatamento no Brasil e muito menos conceder anistia a desmatadores. Isso virou um chavão. Trata-se de uma mentira mil vezes repetidas que deseja virar uma verdade incontestável", disse.

Russo também afirmou que "muitos dos que criticam não se debruçaram a fundo sobre o texto do Novo Código".

Fiscalização

O deputado Aldo Rebelo disse que as leis e a fiscalização ambientais "infernizam a vida dos agricultores", durante sua exposição nas comissões de Agricultura, de Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia.

Segundo o parlamentar, as Organizações não Governamentais (ONGs), inclusive internacionais, têm legislado no Brasil, por meio do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), enquanto os agricultores não fazem lobby nem se manifestam por meio de redes sociais na internet.

Uma das normas do Conama criticadas por Aldo teria impedido o plantio em várzeas, considerado pelo deputado "o berço da gricultura". Como exemplos citou o Egito e a Ásia. No Vietnam, lembrou, o arroz é majoritariamente produzido em áreas alagadiças.

Aldo Rebelo também ressaltou que ouviu o pequeno produtor antes de elaborar o seu relatório. Ele exibiu fotos e vídeos com a história de vários agricultores familiares que tiveram suas propriedades multadas em valores muito acima da capacidade de pagamento. (Com informações da assessoria do senador)

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