Deputados estaduais de Mato Grosso do Sul falaram nesta terça-feira (5) sobre a preocupação com o rompimento de mais alguma barragem, no Brasil. Eles lembraram que só em Corumbá são 16 que afetaria diretamente o bioma do Pantanal, caso os rejeitos de mineração vazem como ocorreu em Brumadinho e Mariana, ambas em Minas Gerais.
O deputado Felipe Orro (PSDB) pediu mais empenho nas fiscalizações. “Não queremos que a tragédia se repita em nenhum lugar. Por isso pedimos vistoria do Imasul, nas barragens públicas e privadas, com isso mensurar qual é o grau de segurança. Há países que certos tipos de barragens são proibidas. E se algo acontecesse em Corumbá seria uma tragédia incalculável para o Pantanal, por mais que tenha plano de fuga, temos que evitar um desastre”, ressaltou.
O deputado Pedro Kemp (PT) concordou. “Além do Pantanal, as famílias poderiam perder tudo. Queremos debater esse assunto com os responsáveis para garantir que não se repita em Mato Grosso do Sul”, disse o parlamentar que apresentou requerimento pedindo informações do secretário estadual de Meio Ambiente, Jaime Elias Verruck e do secretário estadual de Segurança Pública, sobre quais ações estão sendo tomadas de fiscalização e prevenção de um novo rompimento.
Até o fechamento desta matéria, a tragédia em Brumadinho contabilizou 134 mortos e 199 pessoas continuam desaparecidos. Em 2015, o desastre em Mariana matou 19 pessoas e os danos ao meio ambiente são sentidos até hoje.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Falta apenas um voto para Carla Zambelli ser condenada pelo STF

Deputados dos EUA pedem que Trump aplique punições a Moraes

STF tem 3 votos para condenar Carla Zambelli por porte ilegal de arma

Riedel entrega obras no valor de R$ 8,4 milhões em Ribas do Rio Pardo

Deputado relembra esforços da PMA no combate aos incêndios no Pantanal

Vereadores da Câmara Municipal definem membros da CPI do Transporte Público

Gláucia Iunes entra com ação para assumir cadeira na Assembleia

ALEMS aprova conversão de multa leve ou média em advertência escrita; entenda

Vereadores discutem legalidade do Programa Mais Creche
