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Política

Em Brasília, Fábio Trad defende uma reforma tributária justa

O parlamentar disse que o Brasil precisa reduzir a carga tributária, que é a maior do mundo

25 setembro 2019 - 18h12Mauro Silva

O deputado federal, Fábio Trad (PSD-MS), criticou a carga tributária brasileira durante palestra que realizou nesta quarta-feira (25) na Câmara em Brasília. Segundo o parlamentar, a renda nos Estados Unidos é tributada em 49%, enquanto no Brasil a tributação é de 49% do consumo.

Em entrevista ao JD1 Notícias, Fábio disse que o Brasil precisa reduzir a carga tributária, que é a maior do mundo, segundo ele. “Mas não só isso, porque há países com encargos ainda maiores que os nossos, como Dinamarca, Finlândia, França e Itália, porém com melhor índice de retorno ao bem estar social”, indagou.

“Ou seja, esses recursos nestes países voltam ao cidadão em forma de serviços de saúde, educação, segurança e infraestrutura. É isso que precisa ser mais bem equilibrado no nosso país”, pontuou.

O deputado disse ainda que, os aumentos de tributos direcionados ao consumo vão na contramão do que é feito ao redor do mundo e prejudicam a população mais pobre. O representante do cidadão sul-mato-grossense em Brasília defende que o poder público tribute mais a renda, o patrimônio e o lucro, no lugar de onerar cada vez mais o consumo. Ele afirma que essa é uma tributação agressiva e injusta, que pune quem tem menos condições financeiras.

 “Não é certo que o pobre continue pagando o mesmo imposto que o rico pelo mesmo saco de feijão”, protestou.

“Nesta manhã, fiz uma palestra sobre a necessidade de uma reforma tributária socialmente mais justa. Só pra vocês terem uma idéia, a renda nos Estados Unidos é tributada em 49%, enquanto no Brasil tributamos 49% do consumo (contra 17% dos EUA). Isso não pode”, acrescentou.

Reforma Tributária

Fábio Trad acredita que a reforma Tributária não resolverá os problemas do Brasil. Conforme o parlamentar, o texto do projeto unifica cinco impostos federais, estaduais e municipais que devem ser convertidos no chamado Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o que estabelece uma alíquota que soma os percentuais relativos a cada nível federativo, com estados e municípios definindo suas próprias alíquotas em lei.

“O período de transição seria de dez anos, mas sem redução de carga tributária, ou seja, não alivia a mão pesada do Estado na taxação sobre o consumo dos brasileiros. E a consequência mais nociva dessa maior concentração dos impostos sobre o consumo no Brasil é o alto grau de regressividade (arrecada-se proporcionalmente mais de quem ganha menos)”, explicou

“Nossa proposta é diminuir em 5,7% a alíquota prevista do IBS para inverter essa lógica regressiva de tributação. Porque, ao retirar renda dos mais pobres, o peso dos tributos sobre o consumo também prejudica a construção do ambiente econômico brasileiro. A economia precisa de consumo e desestimular o crescimento da renda do consumidor é a pior forma para ela funcionar. Não tem capitalismo que funcione assim! Redução da desigualdade não é só uma pauta social, mas extremamente econômica”, finalizou.

Senado

De acordo com a senadora  e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Simone Tebet (MDB-MS), a votação e discussão da reforma tributária no colegiado acontecerá no dia 2 de outubro.

O relatório do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) foi apresentado no dia 18 deste mês na CCJ e propõe unificar e substituir 9 impostos por dois, chamados de IBS (Imposto sobre Operações com Bens e Serviços).

 

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