O ministro do Turismo, Celso Sabino, confirmou nesta sexta-feira (26) que deixará o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atendendo a uma determinação do União Brasil, seu partido.
A decisão foi comunicada em coletiva de imprensa, quando o ministro afirmou ter entregue sua carta de demissão.
"Cumpri a orientação do partido e apresentei minha saída. Vou continuar dialogando com a liderança, explicando minhas razões, como fiz aqui com vocês", declarou Sabino.
Na semana passada, ele já havia informado a Lula sobre sua intenção de deixar o cargo, mas o anúncio oficial só ocorreu agora.
Pressão partidária
O União Brasil havia estabelecido prazo para que filiados com cargos no governo deixassem suas funções, sob risco de serem acusados de infidelidade partidária.
A resolução, assinada pelo presidente nacional da legenda, Antônio Rueda, determinava o afastamento imediato.
Sabino era o último integrante do União no alto escalão do governo petista. Antes de confirmar a saída, ele chegou a negociar com a cúpula da sigla uma licença partidária, que permitiria sua permanência no ministério até abril de 2026, prazo de desincompatibilização exigido para quem pretende disputar eleições no caso dele, uma vaga ao Senado pelo Pará.
A decisão da legenda ocorre em meio às pressões políticas após a formação da federação entre União Brasil e PP, que juntos somam 108 deputados federais e 14 senadores, configurando a maior bancada da Câmara e a segunda maior do Senado.
Quem é Celso Sabino?
Natural de Belém (PA), Celso Sabino é advogado e administrador. Foi eleito deputado federal por dois mandatos consecutivos antes de assumir o Ministério do Turismo no governo Lula.
Ao longo da carreira política, passou por partidos como PP, PR (atual PL), PSDB e PSL, até chegar ao União Brasil, sigla que o conduziu ao posto ministerial.
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