Com desempenho acima da média nacional e foco em sustentabilidade, o Mato Grosso do Sul reforça sua posição como uma das principais potências exportadoras do Brasil.
Impulsionado pela diversificação produtiva e pela continuidade nas exportações de carne, grãos e cana-de-açúcar, o Estado deve registrar o terceiro maior crescimento do PIB em 2025, com projeção de 5,3%, segundo a Resenha Regional do Banco do Brasil.
Em 2024, o volume exportado pelo Estado somou aproximadamente US$ 7,5 bilhões, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os principais produtos de origem agroindustrial foram soja em grãos (US$ 3,68 bilhões), produtos florestais (US$ 2,67 bilhões), carnes (US$ 1,71 bilhão) e cereais, farinhas e preparações (US$ 222,85 milhões).
A China segue como o maior parceiro comercial, responsável por 47% das exportações, com destaque para soja, celulose e carne bovina. A União Europeia (11,8%), Estados Unidos (5,7%) e Indonésia (2,9%) também figuram entre os principais destinos, além de países como Chile, Emirados Árabes, Turquia, Índia e Egito, totalizando 120 nações que consomem produtos sul-mato-grossenses.
O Estado ocupa hoje a quarta posição nacional em produção e exportação de carne bovina, com 3,96 milhões de cabeças, e é líder brasileiro em exportação de produtos florestais, com 1,75 milhão de hectares plantados, principalmente de eucalipto.
Também se consolida como o terceiro maior exportador de etanol do País, com vendas de US$ 98 milhões para 35 países.
Além do impacto econômico, o setor de bioenergia exerce papel essencial na agenda ambiental, sendo protagonista na redução das emissões de carbono e na transição para fontes renováveis.
Essa atuação integra o programa MS Carbono Neutro 2030, que orienta políticas de sustentabilidade, agricultura de baixo impacto e segurança alimentar.
Projetos estratégicos como a Rota Bioceânica e a Rota da Celulose fortalecem a infraestrutura logística e ampliam as conexões comerciais internacionais. Cidades como Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo se consolidam como polos de produção, processamento e escoamento de matérias-primas, impulsionando o desenvolvimento regional.
Com cadeias produtivas estáveis — lideradas por soja, carne e celulose, que juntas representam 70% do faturamento estadual —, Mato Grosso do Sul sustenta um modelo de crescimento alicerçado em inovação, sustentabilidade e competitividade global.
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