Vereador Papy, em entrevista ao JD1 (Eliza Mustafa/Ascom)O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Papy (PSDB), revelou em entrevista ao JD1 sua tendência a seguir para o Partido Progressistas (PP), que atualmente recebeu o governador Eduardo Riedel, mas reforçou que, por ora, permanece no PSDB para cumprir acordos políticos com colegas de partido, especialmente em torno das eleições estaduais de 2026.
Papy também comentou os recentes movimentos políticos que levaram Eduardo Riedel ao PP e Reinaldo Azambuja ao PL. Ele classificou como acertada a escolha de Riedel e elogiou a liderança nacional da senadora Tereza Cristina, vista como um reforço importante para a reeleição do governador.
“Já estou no partido do governador, na teoria, que era o antigo partido dele, o PSDB. Então, acho que migrar para o PP é um caminho natural para mim. Mas não é uma decisão para agora. Isso depende da estabilização do cenário e da organização interna dos partidos”, pontuou.
Sobre a possibilidade de mudança partidária ainda antes da janela de 2028, Papy disse que prefere uma movimentação coordenada com os demais vereadores do PSDB. “Se tivermos a possibilidade de fazer o movimento juntos, numa eleição que seja satisfatória para todos, eu não tenho dúvida de que esse seria o melhor cenário”, afirmou.
O vereador também avaliou o cenário eleitoral para 2026, cogitando até a possibilidade de uma chapa forte e competitiva dentro do PSDB, o que poderia atrair vereadores interessados em disputar a Assembleia Legislativa. “Se conseguimos montar uma chapa sólida, sem deputados de mandato, isso pode ser muito interessante. Caso contrário, disputar com partidos que já têm vários mandatos será muito difícil”, concluiu.
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