Nesta sexta-feira (08), a Polícia Federal indiciou Pablo Marçal (PRTB) pelo crime de uso de documento falso. Na ocasião, ele acusou o rival, Guilherme Boulos (PSOL), de usar cocaína em uma publicação nas redes sociais.
Marçal apresentou um laudo falso contra o adversário na antevéspera do primeiro turno, em 4 de outubro, no próprio perfil em uma rede social. O ex-coach divulgou um receituário que afirma que Boulos foi atendido na clínica Mais Consulta, no Jabaquara, em São Paulo, no dia 19 de janeiro de 2021, apresentando “quadro de surto psicótico grave, com delírio persecutório e ideias homicidas”.
O documento também menciona que Boulos teria mostrado sinais de confusão mental e episódios de agitação. Um exame toxicológico realizado por um acompanhante teria dado positivo para o uso de cocaína. O candidato do PSOL teria sido encaminhado para atendimento psiquiátrico em caráter emergencial.
Na manhã de hoje, o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo prestou depoimento na PF e foi comunicado do indiciamento.
Marçal foi ouvido por aproximadamente três horas na Superintendência Regional da Polícia Federal. Ele negou qualquer participação no caso e afirmou que o documento em questão foi publicado por sua equipe.
O advogado criminalista e doutor em Direito Constitucional Acácio Miranda, que o ex-coach cometeu ao menos quatro crimes ao divulgar o laudo médico falso contra o deputado federal.
Sob o ponto de vista criminal, Miranda avalia que foram cometidos os crimes de denunciação caluniosa eleitoral, falsificação de documento público, injúria e calúnia e difamação no caso do falso laudo.
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