Nesta quarta-feira (31), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha receberá os primeiros nomes da equipe de transição do novo governo. Após a confirmação da eleição de domingo (28), onde o candidato do PSL, Jair Bolsonaro foi eleito o novo Presidente da República, Lorenzoni sinalizou para Padilha o envio das indicações.
“Me dizia ele que na quarta-feira a intenção é vir com os primeiros nomes para composição da equipe de transição. Esta equipe terá até 50 pessoas”, explicou Padilha. Lonrezoni é o indicado pelo Bolsonaro para assumir a Casa Civil em seu governo e será o provável coordenador da equipe de transição do lado do novo governo.
Essas 50 pessoas serão nomeadas para Cargos Especiais de Transição Governamental. Esses cargos poderão ser ocupados a partir de terça-feira (30) e devem ficar vagos até o dia 10 de janeiro, conforme disposição legal.
Remuneração de até R$ 16 mil
Essa equipe nomeada em caráter especial receberá salários que vão de R$ 2.585,13 até R$ 16.581,49. São oito cargos diferentes, de indicação de Bolsonaro. 25 desses indicados receberão R$ 9.926,60 e dez terão salário de R$ 13.036,74. São os dois cargos com o maior número de ocupantes. O cargo de coordenador é o de maior salário, mas se Onyx Lorenzoni for o indicado, ele não poderá receber a remuneração, uma vez que já recebe como deputado federal e não poderá acumular as duas funções.
Cada um dos integrantes da equipe do presidente eleito receberá um telefone celular com acesso ao sistema chamado Governa. É nesse sistema que foram inseridos todos os dados do atual governo, desde cargos do serviço público até programas e obras em andamento.
O governo de transição vai trabalhar em uma estrutura já organizada, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado a quatro quilômetros do Palácio do Planalto. Os trabalhos de transição entre os governos Temer e Bolsonaro ocuparão a ala norte do CCBB, uma área de 1.950 metros quadrados. Lá estarão os gabinetes dos futuros presidente e vice-presidente, além de mais 20. No total, serão 78 posições de trabalho. Segundo Padilha, tudo está pronto, esperando apenas a movimentação da equipe do governo eleito.
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