O governo federal, juntamente com os estados, propôs para a cesta básica nacional, no âmbito da regulamentação da reforma tributária, a inclusão de proteínas de origem animal, como carnes bovina, suína, ovina, caprina, de aves e produtos de origem animal, como produtos com tributação parcial.
Segundo o projeto, enviado nesta semana ao Congresso, esses produtos serão tributados na proporção de 40% da alíquota cheia, estimada em 26,5% pela área econômica do governo.
Na cesta básica nacional em vigor atualmente, esses produtos são isentos de impostos federais.
Questionado sobre a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre abaixar o preço da picanha, o secretário extraordinário para reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que haverá redução no peso dos tributos para todas as carnes.
No momento, segundo Appy, o peso dos impostos sobre as carnes está em 12,7%, levando já em conta o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) estadual e resíduos tributários, ou seja, impostos sobre impostos.
Com a tributação parcial instituída pela reforma tributária, que vai passar a cobrar impostos não cumulativos, a área econômica diz que o peso dos tributos deve cair para 10,6%.
Ainda segundo o secretário, a população de baixa renda terá direito ao abatimento de 20% no chamado "cashback", que é a devolução de imposto pago. Além disso, a alíquota para esse público seria menor ainda, de apenas 8,5%.
Na proposta do governo, feita juntamente com os estados, o governo propôs uma redução no número de produtos para a cesta básica nacional, priorizando alimentos majoritariamente consumidos pelos mais pobres, garantindo que o benefício tributário seja apropriado pelas famílias de baixa renda.
"Para embasar a seleção destes alimentos, foi construído um indicador que mensura a relação entre o quanto cada alimento pesa no orçamento de alimentos das famílias de baixa renda e o quanto pesa no orçamento de alimentos das demais famílias, a partir das informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE", explicou o documento apresentado ao Congresso.
A ideia é que a cesta básica contará com isenção dos futuros impostos sobre o consumo.
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Lula nomeia Jaceguara Dantas para o CNJ a partir de 1° de fevereiro de 2026

Cidadania-MS realiza congresso, debate federação com o PSB e define nova direção

VÍDEO - 'Você vai morrer': Deputada do PT recebe ameaças de morte em Dourados

Flávio Bolsonaro confirma candidatura à Presidência em 2026

PSDB define nova executiva em MS com Beto Pereira na presidência

Maduro pede apoio de brasileiros no mesmo dia de ataque dos EUA

LDO 2026 é aprovada com superávit previsto de R$ 34,3 bilhões

"Delirante", diz Marquinhos ao processar Adriane por fala em rádio sobre manifestação

Decisão de Gilmar Mendes provoca reação intensa entre parlamentares







