O virologista Alex Sigal, do Africa Health Research Institute em Durban, da África do Sul, acredita que a próxima variante do vírus causador da Covid pode resultar em sintomas mais graves e até mesmo ser mais letal que a Ômicron.
O pesquisador atua no laboratório que testou pela primeira vez como a variante reage às vacinas mais antigas, e chegou à conclusão através da análise da evolução da doença em um paciente portador do vírus da HIV e imunossuprimido que carregou o Sars-CoV-2 dentro de seu corpo por seis meses.
Como o corpo de pessoas imunocomprometidas não consegue se livrar de forma eficaz do vírus, ele fica livre para se replicar e sofrer diversas mutações rapidamente, o que leva ao surgimento de novas variantes.
Foram feitas coletas de sangue ao longo do estudo, desde quando o paciente foi diagnosticado até o final do sexto mês, e foi notado que, com o tempo, o vírus evoluiu e causou mais morte celular, resultando em mais inflamação nos pulmões.
“O vírus inicial foi atenuado. No entanto, pelos parâmetros que medimos, ele tornou-se mais forte, mostrando que a evolução de longo prazo nem sempre leva a uma variante mais fraca. Portanto, a próxima cepa principal, se vier, pode não ser necessariamente tão leve quanto a Ômicron“, escreveu o pesquisador em seu Twitter.
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