A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, nesta segunda-feira (30), exatos três anos depois de decretar a Covid como uma emergência de saúde pública, que o seu comitê decidiu por não decretar o fim da pandemia.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou durante coletiva de imprensa que concorda com a decisão do comitê de manter a doença no nível de alerta mais alto da entidade.
Segundo Tedros, mesmo com o mundo estando em uma posição melhor que a registrada há um ano atrás, quando foi identificada pela primeira vez a variante Ômicron, o número de óbitos por conta da Covid veio aumentando cada vez mais.
“Não podemos controlar o vírus, mas podemos fazer mais para atender as vulnerabilidades das populações e dos sistemas de saúde. Isso significa vacinar 100% dos grupos de risco, aumentar o acesso aos testes e ao uso precoce dos antivirais, manter e expandir as redes de laboratórios, e lutar contra as fake news”, comentou.
Além do aumento nas mortes por Covid, Tedros destacou que também houve uma queda no número de testagens e sequenciamentos genéticos do vírus responsável pela doença, o que dificulta o monitoramento e identificação de novas variantes.
“O comitê reconhece que a fadiga pandêmica e a redução da percepção pública de risco levaram a uma queda drástica no uso de medidas sociais de saúde pública, como as máscaras e o distanciamento social. A hesitação em vacinar e a disseminação contínua de desinformação continuam a ser obstáculos extras para a implementação de intervenções cruciais de saúde pública”, afirmou o diretor-geral em sua nota.
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