Após um ano de trabalho intenso, a saúde dos profissionais da linha de frente no atendimento a pacientes com covid-19 preocupa ainda mais no país. Até 1º de março, o que exclui a semana mais grave da pandemia, o Ministério da Saúde registrou 484.081 casos de SARS-CoV-2 entre profissionais de saúde e 470 mortes, o que significa um óbito a cada 19 horas, desde a primeira vítima da doença no Brasil, em 26 de fevereiro.
Mesmo sendo mais de uma morte de profissionais da saúde por dia, os dados do ministério também podem estar subnotificados, uma vez que são analisadas informações do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) e do (Sivep-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe), não sendo obrigatório colocar a ocupação da vítima no sistema.
Além disso, a preocupação também se estende à saúde mental destes profissionais. a AMB (Associação Médica do Brasil) fez uma pesquisa com 3.882 médicos nos 27 Estados e Distrito Federal, em janeiro deste ano, para checar qual era a percepção dos profissionais frente à pandemia.
Cerca de 64% dos entrevistados relataram estresse; 62%, exaustão física e emocional; 54,1% contam que estão mais ansiosos; 34,4% disseram apresentar dificuldade de concentração; 27% têm mudanças bruscas de humor e 7,9% sentem sobrecarga de trabalho. Na pesquisa, os entrevistados podiam escolher mais de uma alternativa como resposta.
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