Para elaborar um plano de combate a transmissão do HIV, técnicos do Ministério da Saúde, Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) visitaram a Secretaria do Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul.
Os técnicos ficarão no Estado até a próxima sexta-feira (31) para fortalecer projeto de prevenção combinada.
Na agenda, os técnicos Ministério da Saúde, Opas e CDC junto com a equipe estadual de IST farão visitas aos municípios elencados de Ribas do Rio Pardo e Porto Murtinho, para dialogar com as equipes municipais sobre diagnóstico das fragilidades relacionadas à implantação das estratégias de prevenção e também para conhecer a realidade local destes municípios.
Para a secretária de Estado de Saúde em exercício, Crhistinne Maymone, a proposta de elaboração de projeto junto ao Ministério da Saúde ampliam o acesso à saúde sexual.
“A construção deste projeto é importante para fortalecer as ações de prevenção e cuidado contínuo nos municípios de Porto Murtinho e Ribas do Rio Pardo para atenuar os impactos relacionados a mudança do perfil epidemiológico, ocasionada pela chegada de trabalhadores de outros estados a esses municípios. Por isso, a importância deste monitoramento para saber quais serão os impactos que podem causar na saúde pública destes municípios”, destaca a secretária.
A gerente técnica de IST/Aids e Hepatites Virais da SES/MS, Alessandra Salvatori, explica que a prevenção combinada associa diferentes métodos de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme as características e o momento de vida de cada pessoa.
Quanto ao HIV, a recomendação é que caso alguém tenha tido alguma relação desprotegida com um parceiro não conhecido, o indivíduo pode buscar atendimento médico, solicitar o uso do PEP (Profilaxia Pós-Exposição) – até 72h após o ocorrido.
Dados de MS
Segundo dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) entre janeiro dezembro de 2022, 1.189 novos casos de HIV foram registrados e mais 286 casos de Aids em Mato Grosso do Sul. Ainda no mesmo período foram registrados 2.769 casos de sífilis adquirida e outros 1.320 casos de sífilis congênita (quando passa da gestante para o bebê). Também foram registrados, de janeiro a dezembro de 2022, 247 de casos de hepatites virais.
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