O advogado e piloto de planador Sérgio Roberto Alonso, de 74 anos, morreu depois que a aeronave que ele pilotava caiu na região de Bauru (SP) após colidir com uma torre de energia elétrica. O acidente aconteceu durante a tarde de sábado (6). Recentemente, o advogado representava juridicamente a filha do piloto da cantora Marília Mendonça.
Além disso, Sérgio ficou nacionalmente conhecido após atuar nos maiores acidentes aéreos do país – da Vasp, em 1982, do Fokker 100 da TAM, em 1996 e o da GOL, em 2006. Ele deixa esposa, Vera Lúcia Peres Alonso, e os filhos Diego Peres Alonso e Júlia Peres Alonso.
De acordo com moradores da região, o planador do Aeroclube de Bauru teria se chocado com cabos de uma torre de energia por volta das 14h e caiu em uma plantação de cana-de-açúcar às margens da rodovia Marechal Rondon (SP-300), na altura do quilômetro 298, entre Lençóis Paulista e Areiópolis.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Lençóis Paulista, o advogado e piloto foi retirado sem vida da aeronave e o corpo foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Bauru.
A morte, registrada como acidental, ainda será investigada pela Polícia Civil e aguarda perícia do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
“Foi um choque para a família. Entusiasta e amante da aviação, voou seu último voo e partiu fazendo o que mais gostava, sua grande paixão, o voo a vela. Aproveitamos para agradecer todas as mensagens e manifestações de apoio dos amigos”, afirma Diego Peres Alonso.
Caso Marília – Em 2021, Sérgio Roberto Alonso atuou como representante jurídico da família de Geraldo Martins, piloto de Marília Mendonça. O piloto, a cantora e outras três pessoas morreram em um acidente aéreo em novembro daquele ano, quando a aeronave caiu nas proximidades de Piedade de Caratinga, no estado de Minas Gerais.
Alonso concedeu entrevista a veículos nacionais sobre as investigações no caso de Marília Mendonça, no último mês de outubro. Ele classificou a conclusão do inquérito, que apontou os pilotos como culpados pelo acidente, como “absurda e precipitada”. Meses antes, ele havia falado à imprensa sobre o relatório final da investigação da Aeronáutica.
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