O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) criticou, em publicação no X (antigo Twitter), o vazamento de "dados sigilosos o tempo todo", referindo-se a um relatório da Polícia Federal enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que aponta uma movimentação financeira de R$ 30 milhões entre março de 2023 e fevereiro de 2024, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Eu estou movimentando mais dinheiro do que eu jamais poderia imaginar, segundo os tablóides do regime. E outra: como podem possíveis dados sigilosos serem vazados sobre todos os assuntos o tempo todo e acharem isso normal? A organização lulista está mais aparelhada que uma Venezuela! E, no mais… COM MENTIRAS DESLAVADAS. A imprensa tabelando todo dia enquanto encobre tudo do chefe e de sua família. A Rede Globo é o câncer do Brasil e as instituições estão mais podres do que nunca. Cheirem meus gabos depois do futebol, canalhas!”, escreveu o filho do ex-presidente.
De acordo com a Polícia Federal, os dados foram obtidos por meio de comunicações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
O relatório detalha que, entre 1º de março de 2023 e 7 de fevereiro de 2024, houve R$ 30.576.801,36 em créditos e R$ 30.595.430,71 em débitos, envolvendo operações como Pix, câmbio, transferências (TEC/DOC), pagamento de tributos e contas.
Mais de 60% dos créditos vieram por meio de Pix, totalizando mais de R$ 19 milhões, em mais de 1 milhão de transações. Além disso, foram identificadas aplicações em CDB/RDB, em seis registros que somam mais de R$ 18 milhões.
Segundo o documento, os principais recursos recebidos por Bolsonaro vieram do PL (Partido Liberal), de uma empresa e de pessoas físicas. Os principais destinatários de pagamentos foram advogados do ex-presidente, com destaque para a conta de Paulo Bueno.
O relatório também aponta indícios de lavagem de dinheiro e outros crimes econômicos, com a seguinte menção:
“As operações financeiras suspeitas de configurarem indícios de lavagem de dinheiro e outros ilícitos penais, tendo como principais envolvidos Jair e Eduardo Bolsonato", afirmam os investigadores.
Novo indiciamento
Na última quarta-feira (20), a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos, onde está desde março deste ano.
Segundo a corporação, os dois teriam atuado para obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
Os advogados do ex-presidente têm até as 20h34 desta sexta-feira (22) para apresentar explicações sobre o descumprimento de medidas cautelares e o risco de fuga do país.
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Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro (Renan Olaz/ CMRJ)




