Após um jovem ser atropelado enquanto jogava o popular "Pokémon Go", em Curitiba, na manhã de ontem (4), o Detran do Paraná iniciou uma campanha para alertar tanto pedestres quanto os motoristas sobre os riscos do jogo quando jogado no trânsito.
O Detran/MS afirmou que também está trabalhando em uma campanha de conscientização sobre os perigos de tentar capturar "monstrinhos" ao dirigir ou atravessar a rua. As informações serão divulgadas através das redes sociais dos órgãos. "O grupo de educação está analisando para trabalhar com informações científicas e divulgaremos as conclusões", disse o diretor do Detran, Gerson Claro.
Nas últimas semanas, Austrália e Estados Unidos foram alguns dos países que noticiaram batidas e atropelamentos envolvendo a caça aos pokémons. Um deles ocasionou a morte de uma garota de 22 anos.
Colisões e choques são os tipos de acidentes mais frequentes no trânsito e a distração é um dos principais motivos, mas a preocupação também deve valer para os pedestres, que devem se atentar ao atravessar a rua para evitar atropelamentos.
Entenda o fenômeno
O jogo de realidade aumentada foi lançada no Brasil na última quarta-feira (3) e já conquistou o mundo todo. A ideia é andar por aí capturando criaturas, que aparecem aleatoriamente no mapa, respeitando um nível de raridade e condições geográficas. Monstrinhos de água, por exemplo, tendem a surgir perto de rios, lagos e mares. Com a função GPS, os jogadores são avisados de quando estão próximos à localização de alguma criatura através do processamento de uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido através da câmera dos celulares.
E tem mais! Os estabelecimentos comerciais e outros pontos urbanos se transformam nas PokéStops, locais fixos onde os treinadores podem coletar periodicamente (e gratuitamente) mais itens. As PokéStops são parada obrigatória para reabastecer o seu estoque de pokébolas e incensos, que atrai mais pokémons para sua localização. "Pokémon Go" também tem ginásios, os centros de treinamento dos grandes mestres pokémon. Na vida real, eles costumam ser encontrados em monumentos e pontos turísticos.
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