Foi lançado nesta terça-feira (13) o Programa Mais Irrigação, que irá beneficiar áreas agrícolas de todo o país com investimentos de R$ 10 bilhões em irrigação. Do total de recursos, R$ 3 bilhões virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 7 bilhões da iniciativa privada.
A previsão é de que o programa seja aplicado em 538 mil hectares espalhados em 66 áreas para a produção de biocombustíveis e fruticultura, bem como para a produção de leite, carne e grãos. Desta forma, o governo pretende incluir pequenos e médios agricultores na cadeia produtiva e garantir a eles mercado, assistência técnica e preço justo.
Dezesseis estados serão beneficiados pelo Mais Irrigação: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins.
A iniciativa foi dividida em quatro eixos, que incluem: concessão de áreas cultiváveis e sua manutenção à iniciativa privada por meio de licitação. Quem oferecer parcela mais baixa, ganha a concorrência. Os outros eixos são ampliação de áreas dos perímetros de irrigação; recuperação dos perímetros sociais; e realização de estudos.
Durante o lançamento, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, afirmou que a agricultura irrigada é um dos instrumento mais eficazes para geração de emprego e renda, sobretudo, no semiarido brasileiro. "Ela gera emprego com baixo investimento. Para cada emprego gerado na agricultura irrigada há um custo inferior a R$ 25 mil dólares. Em outros setores, o custo é pelo menos 10 vezes mais", afirmou.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que, embora o programa tenha dimensão nacional, seu maior impacto será sentido no semiárido nordestino. "Essa é a região histórica que hoje vive uma das mais violentas secas dos últimos 40 anos. Nós queremos que a vítima da seca deixe de ser um flagelado de todos os anos para ser um produtor rural eficiente", afirmou.
Via Brasil.gov
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