A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) da continuidade nesta quarta-feira (26), ao julgamento sobre a tentativa de golpe com denunciados do Núcleo Crucial, que envolve, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, o ex-ministro Walter Braga Netto, o general Augusto Heleno, e outros cinco nomes.
Durante o primeiro dia do julgamento (25), os advogados de Bolsonaro e seus aliados rebateram a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Os ministros também rejeitaram diversas questões preliminares, como a anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. A turma também negou o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar o caso.
Neste segundo dia, a sessão tem início com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin proferem seus votos.
Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República, os denunciados passarão à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Conforme a acusação da PGR, Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado Punhal Verde Amarelo, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A procuradoria também garante que o ex-presidente sabia da minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país. O documento ficou conhecido durante a investigação como "minuta do golpe".
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Ministro Alexandre de Moraes/relator do processo (Antonio Augusto/STF)




