Campo Grande registrou uma redução na quantidade de áreas em situação de risco em relação à infestação do mosquito transmissor da dengue, Aedes Aegypti, os dados revelados nesta quarta-feira, mostram a redução de seis áreas de risco na capital.
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa), divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU), aponta uma redução na quantidade de áreas em situação de risco em comparação com o último levantamento feito em janeiro deste ano, saindo de sete para apenas 1 área com índice superior a 3,9%.
Houve redução também no número de áreas em alerta e, consequentemente, aumento de áreas com índice satisfatório.
Conforme o levantamento, uma área está em situação de risco, 39 em alerta e 28 aparecem com índices considerados satisfatórios – abaixo ou igual a 1% de infestação. No LiRaa divulgado em janeiro, sete áreas estavam em estado de risco, 43 em alerta e 18 com índices satisfatórios.
A área mais crítica era a UBSF Iracy Coelho – que abrange os bairros Iracy Coelho, Vila Nogueira, Centenário, Aimoré, entre outros – foi a que apresentou Índice de Infestação Predial (IPP) de 8,6% caiu para 2,3%.
A redução mais significativa foi registrada na área da UBSF Azaléia, passando de 7,4% para 1% de infestação, saindo de risco para satisfatório.
As áreas das UBSFs Jardim Antártica , Alves Pereira, Sírio Libanês , Maria Aparecida Pedrossian e e Jardim Noroeste, que apareciam no ranking de alto índice de infestação, também tiveram redução significativa. Atualmente, a única área considerada crítica é da UBS São Francisco, com 7% de infestação.
Para secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o resultado considerado positivo é reflexo das ações que vêm sendo intensificadas desde o fim do ano passado e parte se deve ao apoio da própria população.
“Isso mostra que nossas ações têm feito a diferença. Temos trabalhando diariamente com o apoio de todas as secretarias para evitar que o nosso município e nossa população sofra ainda mais com as doenças transmitidas pelo mosquito (Aedes aegypti), como a dengue, zika e chikungunya”, comenta o secretário.
Dados
Até o dia 11 de março, foram notificados 8.697 casos e quatro óbitos no Município. No mesmo período, foram registrados 58 casos de Zika e 33 Chikungunya, respectivamente.
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Agente de saúde fiscalizando residência em Campo Grande (Reprodução/Assessoria)



