O Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado em 2024 pelo Centro de Liderança Pública (CLP) é liderado pela infraestrutura de Campo Grande, entre as cidades do Centro-Oeste, em mais de 400 municípios avaliados.
O levantamento considerou critérios como o saneamento básico, segurança, educação e meio ambiente. Nesse eixo, foram avaliados aspectos como cobertura de abastecimento de água, tratamento e coleta de esgoto, além das perdas no sistema de distribuição.
“Não se trata apenas de levar redes até os imóveis, mas de garantir dignidade e saúde para as pessoas. Neste ano, alcançamos 94% de cobertura da rede de esgoto e mantemos 100% de cobertura de água potável desde 2011. Esses índices refletem o comprometimento da equipe e a confiança da população”, afirma Gabriel Buim, diretor-presidente da Águas Guariroba.
A concessionária responsável pela gestão do saneamento na cidade levou Campo Grande a atingir, inclusive, as metas definidas pelo novo Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020), que estabelece a universalização dos serviços até 2033. A cidade atingiu os percentuais exigidos — 99% de abastecimento de água e 90% de cobertura de esgoto — ainda em 2024, com nove anos de antecedência.
Outro indicador relevante em Campo Grande é o controle das perdas de água tratada. A média nacional ultrapassa 30%, enquanto na Capital esse índice está em 19%, conforme explica Francis Faustino, diretora-executiva da concessionária. “Investimos constantemente em tecnologia para o monitoramento do sistema, garantindo eficiência desde a captação até a entrega da água, que é reconhecida como uma das melhores do país”, explica.
No ranking geral da competitividade, que considera também outros serviços públicos e indicadores sociais, Campo Grande ocupa a 86ª colocação, subindo seis posições em relação ao ano anterior.
Impulsionados por investimentos da Ambiental MS Pantanal, por meio da Parceria Público-Privado (PPP) com o Governo do Estado e Sanesul para coleta e tratamento do esgoto de 68 municípios, o Estado tem como meta atingir 90% de cobertura da rede de esgoto até 2026. A expectativa é que Mato Grosso do Sul seja o primeiro estado do país a alcançar a universalização dos serviços de saneamento, antecipando em sete anos o prazo definido pela legislação federal.
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