Presidente da CDL, Adelaido Vila (Luan Saraiva)Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) se reuniu na tarde de ontem (10) com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e afirmou à reportagem do JD1 Notícias, nesta quinta-feira (11), que fizeram um acordo com o gestor municipal.
“Ele vai reavaliar toda essa questão do decreto diante dos números de ocupação de leitos até a próxima quinta-feira (18). Então seguiremos o decreto de domingo a quinta”, afirmou o presidente da CDL, Adelaido Vila.
Adelaido informou que se houver uma queda no número de ocupação de leitos, Trad deve voltar ao horário de antes no toque de recolher, às 23h. “Nosso grande desafio é que muitas pessoas do interior estão vindo para a capital em busca de assistências médica, infelizmente o interior do Estado está muito abandonado”, pontuou o presidente da CDL.
No entanto, se o toque de recolher permanecer às 20h, a CDL confirmou que vai pedir intervenção da justiça. “Já está tudo pronto para o acionamento jurídico. Essa decisão [toque a partir das 20h] vai ‘matar’ Campo Grande. Os segmentos noturnos, como bares e restaurantes não tem condição de viver assim”, explanou Adelaido
“Isso tudo tem nos gerado uma preocupação absurda. O pior é que o Governo do Estado decretou, mas também não deu nenhuma contribuição para os setores. As contas de ICMS, água, luz, estão chegando e o Governo não acena nenhuma possibilidade de colaboração”, completou.
“Temos números, informações e condições de trabalhar sem prejuízo da vida. E, se precisar, vamos mostrar isto na justiça”, finalizou o presidente da Associação.
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