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Coronavírus: medo na construção civil, proibição de atividades pode gerar crise e falta de salários

Recomendação em Campo Grande é de suspender obras pela cidade

24 março 2020 - 12h29Da redação    atualizado em 24/03/2020 às 12h44

As restrições que foram impostas na capital, após a pandemia do coronavirus ganhar proporções, e ter que ser contida também em Campo Grande, começa a ter efeito colateral em outro setor a economia. 

Em um deles, a preocupação está a flor da pele: o da construção civil. Essa semana pode ser a última que peões, pedreiros, serventes, mestres de obras, vão receber seu salário regularmente.

Isso porque em centenas de construções se trabalha por dois sistemas, ou o pagamento semanal, ou por fases, na qual o pagamento aos prestadores de serviço é feito por fases ou estágios, que se atinge.

Com a paralisação, ambas as formas param, e a empresa, ou o engenheiro não recebe do seu contratante,  e com isso toda a cadeia de trabalhadores, ficará literalmente "chupando dedo".

Dois empresários que falaram ao JD1 Notícias, foram claros, semana que vem todos já sabem que não recebem mais. "Não podemos fazer nada", disse um deles, que tem 60 funcionários, tem no momento duas empreitas para o setor privado.

O presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul (Sinduscon-MS), Amarildo Miranda, disse ao JD1, que com dialogo é "possível não parar". Segundo ele a Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), já havia repassado ao setor em todo o país, normas para que não houvesse interrupção, embora estas fossem causar alguns transtornos.

Segundo Amarildo, desde a entrada para o serviço, é "preciso seguir protocolos", existem tipos de construções disse Amarildo, que  sua natureza tem exigências rígidas.

Ao contrário de Campo Grande, São Paulo e Brasília, optaram por outra estratégia, que impôs protocolos a serem seguidos, mas não proibiram o setor de trabalhar. Como mostra a imagem abaixo:

Na capital, grandes empresas como a Plaenge deram férias coletivas a seus funcionários, e nelas as consequências serão menores. Para  os funcionários de prestadores de serviço, e micro e pequenas empresas, o período de restrições deve ser preocupante, e pior, de bolso vazio.

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