Na segunda-feira (17), uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) foi publicada no Diário Oficial da União onde tornou facultativo o uso de simulador de direção veicular no processo de formação de condutores em todo o Brasil. As novas regras para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que preveem, a redução de 25 para 20 o número de horas-aula (h/aula) obrigatórias começa a valer daqui a 90 dias, a partir do dia 16 de setembro
Com isso, a tendência é que os aparelhos que custaram aproximadamente R$ 45 mil na época em que foi exigido, fiquem sem uso nos Centros de Formação que adquiriram.
Ao JD1 Notícias, Wagner Prado, presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de MS (SINDCFC-MS), disse que aqueles que quiserem trabalhar terão que se adaptar, pois, a cada troca de governo as regras mudam. “O nosso problema é que não temos segurança jurídica. Há um período atrás foi exigido, houve gastos e investimentos e agora se torna facultativo. E não temos o que fazer, tem que cumprir ou ficamos sem trabalhar”, explicou.
Em Mato Grosso do Sul são 120 máquinas simuladoras, sendo que nos 79 municípios existem pelo menos uma, com a concentração de 30% delas na capital, segundo Prado.
Atualmente o valor para tirar a CNH categoria A e B, gira em torno de R$ 1,700,00 a R$ 2,100,00 de acordo com o presidente, e as aulas em simuladores custam entre R$30,00 a R$50,00 (valor embutido no total).
Nas regras anteriores a resolução o aluno tinha a obrigatoriedade de fazer 20 aulas de carro e cinco no simulador. Com a atualização, ele não precisará fazer as aulas no simulador, exemplificando a grosso modo, o valor de R$2,100,00 cobrado anteriormente cai para R$1,850,00 se calcularmos a subtração do valor de R$250,00 (as cinco aulas com a máquina). Uma redução de 12% no valor.
Para Prado, a redução da procura pelas aulas é certa devido a diminuição do custo, porém, ele diz que o aprendizado com simulador são essenciais e especificas no quesito didático-pedagógico onde existe a preocupação nos ensinamentos sem risco a saúde do aluno, e com métodos de formação que somam as aulas na rua. “Essa é a nossa atividade, acredito que o equipamento vai ser utilizado por aqueles que desejam uma boa formação no trânsito, não é obrigatório e agora vamos trabalhar na conscientização para a boa formação”, concluiu.
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Wagner Prado- Presidente SINDCFC MS (Divulgação/ Arquivo Pessoal)



