Um dia antes de sua morte ser confirmada, na quarta-feira (25), Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, apresentava problemas de saúde que seriam oriundos das constantes agressões sofridas pela mãe Stephanie de Jesus da Silva, de 24 anos, e também pelo padrasto Christian Campoçano Leitheim, de 25 anos, em Campo Grande.
Os detalhes foram expostos pela própria mãe durante a madrugada da última sexta-feira (27), quando ela passou por depoimento após ser presa em flagrante pelo crime de homicídio qualificado, o mesmo que o padrasto vai responder - ele ficou em silêncio.
Stephanie relatou que Sophia passou mal ainda na quarta, reclamando de dores no estômago e vomitava algumas vezes. Inicialmente, a mãe deu um remédio para ela, fazendo com que apresentasse uma melhora, dormindo durante a noite.
Mas a situação passou a piorar no dia seguinte - dia da sua morte. Pela manhã, a criança tomou água e pediu por um iogurte, mas vomitou as duas coisas que ingeriu e a mãe voltou a dar mais um remédio e a menina continuava a reclamar de dores no estômago. Entre um episódio ou outro de dor, ela sempre vomitava.
Momentos mais tarde, Sophia dormiu, mas acordou com dores e revirava de um lado para o outro no colchão, quando Stephanie decidiu levar a menina ao médico, mas que antes tentou fazer com que ela defecasse, mas a criança apresentava moleza e começou a ter dificuldades para respirar e a barriga inchar.
A mãe ainda em depoimento afirmou que fez massagem cardíaca, respiração boca a boca, mas garantiu que a menina chegou com vida a unidade hospitalar, por volta das 18h, mas versão contestada pela equipe médica do UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, que indagou que Sophia já havia morrido há pelo menos quatro horas.
A criança tinha lesões nas costas, no braço, joelho, olho e também um inchaço no ombro esquerdo.
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