Já em clima de saudades e contando as horas para a chegada da edição de 2025, os Campo-grandenses se despediram do Arraial de Santo Antônio de Campo Grande na noite desse domingo (16), na Praça do Rádio Clube. A festa, que reuniu mais de 35 mil pessoas ao longo dos cinco dias de atividades, congrega amantes da música, do artesanato, da gastronomia e devotos do padroeiro da Capital, mostrou-se um verdadeiro caldeirão de ritmos, sons e sabores, revelando a riqueza e a pluralidade cultural da Cidade.
A abertura dos trabalhos ficou por conta da quadrilha com o grupo Pé na Brasa, que apresentou a coreografia “O amor dos espantalhos”. Composto por alunos do 6º ao 9º ano, da Escola Municipal Isauro Bento Nogueira, do Distrito de Anhanduí, o projeto tem o objetivo de estimular a participação dos alunos nas atividades culturais da comunidade.
Logo depois foi a vez do Bonde do Flashback entrar em ação. O grupo tem dez anos de criação e há cinco decidiram misturar a tradicional quadrilha com as batidas da Eurodance e dos “balanços” que ganharam o mundo nas décadas de 1980 e 1990. Katia Lima da Rosa, integrante do Bonde, destaca que trazer o grupo para se apresentar num espaço como o Arraial demonstra quanto a festa é democrática, algo que eles também mostram com relação ao flashback.
O Arraial de Santo Antônio também tem um importante papel socioeconômico, é o período do ano onde algumas organizações beneficentes fortalecem seus caixas com o objetivo de melhorarem e até ampliarem os atendimentos prestados por eles à população. Neste ano, 35 entidades assistenciais foram selecionadas para atuarem durante os cinco dias de atividades, todo o dinheiro proveniente das vendas, fica com as instituições.
Sucesso de vendas e arrecadação comemorado pela equipe da ACPD (Associação Campo-grandense da Pessoa com Deficiência), que participou de todas as edições do Arraial de Santo Antônio já realizadas.
No quesito musical, dois nomes de peso deram o tom. Com repertório repleto de clássicos do gênero e trazendo sucessos de outros estilos musicais para dentro do universo do forró, ao som de sanfona, zabumba e triângulo, o forró Ipê de Serra embalou a multidão por mais de uma hora.
E se o objetivo é manter vivas tradições, a dupla Alex e Yvan fez isso com propriedade. Em meio à sucessos que marcaram a carreira dos Violeiros de Bodoquena, a viola caipira e o modão raiz tiveram destaque, empolgando o público que cantou do começo ao fim.
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