A Bolsa de Tóquio, no Japão, fechou o pregão desta quinta-feira (23) em forte queda.
O principal índice acionário, o Nikkei, encerrou em baixa de 7,32%, ao perder 1.143 pontos, fechando em 14.483,98 pontos. O indicador Topix, que agrupa os valores da primeira seção, caiu 6,87%, para 1.188,34 pontos.
A queda na bolsa de Tóquio é a maior desde a baixa de 10,55% registrada em 15 de março de 2011, após um forte terremoto e um devastador tsunami atingirem o país.
A queda acontece após divulgação de relatório do Banco HSBC, que indicou encolhimento da produção manufatureira da China em maio. O relatório acabou despertando temores sobre o crescimento da economia chinesa, atingindo também outros mercados asiáticos que operavam em baixa nesta quinta.
Mais tarde, as ações em Hong Kong caminharam para a pior perda diária em sete semanas, com queda de 2,54%. Na Austrália, o mercado teve perdas de 1,99%. As ações sul-coreanas recuaram 1,24%. As ações de Xangai retrocederam 1,16%. A bolsa de Taiwan perdeu 1,92%, enquanto Cingapura teve queda de 1,77%.
Nesta manhã, as ações europeias também operam em forte queda.
China
Dados do governo chinês mostraram, na quarta-feira (22), que o crescimento no lucro das empresas estatais da China desacelerou nos quatro primeiros meses deste ano. O relatório destaca a fraca recuperação econômica da segunda maior economia do mundo.
O Ministério de Finanças disse que as empresas lucraram 689 bilhões de iuans (US$ 112,3 bilhões) entre janeiro e abril, um aumento de 5,3% sobre o mesmo período do ano passado, mas contra uma expansão de cerca de 8% no primeiro trimestre.
Os lucros de empresas dos setores de energia, eletrônicos e imobiliário cresceram enquanto os de transportes, carvão, metais não ferrosos, materiais de construção e químicos caíram, disse o ministério.
O fraco crescimento em investimentos e na produção industrial trouxeram mais preocupações.
O ministério disse que as receitas das empresas estatais subiram 10% na comparação com um ano antes, para 14 trilhões de iuans, nos quatro primeiros meses do ano, enquanto os custos operacionais aumentaram 10,6 %, para 13,4 trilhões.
Via G1
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